segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O ANO TODO


Janeiro, já sinto
o calor fevereiro
das águas de março.
Abril, nunca minto
em coisas de amor.
É maio, porém, o
mês dos cortejos.
De junho o azul
impossível, a cor
de uns olhos que
em julho desejo.
Agosto é augusto,
preserve-me a vida
nos braços da virgem.
Setembro, se lembro...
Outubro, outrora,
outro dia ainda
falamos de amor.
Novembro, já quase
nos campos pintados.
No fundo da caixa,
depois de outro laço,
na area core do abraço:
dezembro, dezembro.

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