a jazante tâmara queixa às águas
e de um chão de areia logo larga:
a grossa casca a sua noz enfralda
e na corrente desce, deixa a casa
no burburinho choro das camisarias
uma qualquer memória dos sinistros
tons da tâmara como se de oliveiras
e repartidas cãs, os deixai-disso
mais descascam abusões os boticários
quando é ouro o odor conflagrado:
das senhoras de sargaço e adágios
uma noz se abre à foz, nunca aos lábios.
Poema meu que brinca com os versos de um poema de Marcus Fabiano Gonçalves: OS BONS VENTOS (BÓREAS& NOTOS)
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